quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Boas entradas
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Tocar o sino para anunciar o nascimento do menino Jesus
É tradição da nossa aldeia tocar-se o sino na noite de Natal, para deste modo se anunciar o nascimento do menino Jesus. Enquanto alguns se aquecem na fogueira grande (ou madeiro) outros vão tocar o sino para anunciar o nascimento do menino.
À meia-noite vai-se a casa para se abrirem os presentes, e depois quem quiser pode voltar à fogueira.
E mais uma vez a tradição do sino e da fogueira foram cumpridas.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Fogueira de Natal
Como é tradição natalícia da nossa aldeia os rapazes solteiros (e ultimamente alguns casados) uns dias antes do Natal vão á lenha para a fogueira que se faz na rua. A fogueira é acesa no dia 24 á noite e deverá durar até ao dia de Reis (dia 6 de Janeiro).
Pois os nossos rapazes foram hoje á lenha, força rapazes queremos ter fogueira para nos aquecermos desde a noite de Natal até á noite de Reis.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Filhós ou coscuréis
Preparação:
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Época de Natal
Como estamos na época de Natal, altura de doçaria natalícia, pedimos aos amigos que nos enviem (se tiverem é claro!) receitas típicas desta quadra.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Igreja
E esta é da parte lateral da mesma igreja mas da porta lateral:
Uma vez mais agradecemos aos amigos do Lamegal que nos enviaram estas fotos, sem elas não seria possível mostrar alguns dos encantos da nossa aldeia, e podem continuar a enviar colocaremos no Blog assim que possível.
Imagens paradisíacas das margens da Ribeira
È incrivel, mas estas imagens foram mesmo tiradas nas margens da Ribeira do Lamegal, também conhecida como Ribeira da Pega.
É pena que estes e outros atractivos da aldeia estejam praticamente abandonados, será que a Junta de Freguesia não pode fazer nada?
Uma vez mais agradecemos aos amigos do Lamegal que nos enviaram estas fotos, sem elas não seria possível mostrar alguns dos encantos da nossa aldeia.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Símbolos Heráldicos
Ricardo João Ferreira Soares Capelo, presidente da Junta de Freguesia de Lamegal, do Município de Pinhel, manda publicar o seguinte edital:
Após parecer favorável da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, e de, nos termos da alínea q) do n.º 2 do artigo 17.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, a Assembleia de Freguesia, na sua sessão de 07 de Setembro de 2007, ter aprovado por unanimidade e aclamação a respectiva proposta apresentada pela Junta de Freguesia, os símbolos heráldicos da Freguesia de Lamegal ficaram assim estabelecidos:
Bandeira – púrpura. Cordão e borlas de prata e púrpura. Haste e lança de ouro;
Selo – nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Lamegal - Pinhel».
27 de Junho de 2008. - O Presidente, Ricardo João Ferreira Soares Capelo. “
Cumprimentos e beijos.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Freguesia
A nível de eleitores o Lamegal ocupa o oitavo lugar no ranking de votantes da freguesia de Pinhel, dados relativos ao ano de 2005, estando a sua frente (por ordem de posição no ranking)as freguesias de: Pinhel (2711 votantes); Freixedas (1023 eleitores); Alverca da beira (660 votantes); Pala (647); Souropires (596); Pínzio (567); Lameiras (454) e na oitava posição o Lamegal. Tendo atrás de si 19 freguesias do Concelho de Pinhel.
Agora digam-nos será o Lamegal uma freguesia assim tão pequena como querem fazer parecer?
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Baile
domingo, 7 de dezembro de 2008
Distâncias
De Lisboa ao Lamegal são cerca de
sábado, 6 de dezembro de 2008
vista aérea
Ver mapa maior
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Pelourinho do Lamegal
E esta já está com a rua calcetada.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Um pouco de história sobre a aldeia
Já foi vila e sede de concelho daí o seu pelourinho (existente só em mais 2 locais do concelho). Segundo a história em 1801 a aldeia era habitada por cerca de 441 pessoas.
Graças a Câmara Municipal de Pinhel tivemos acesso a um pouco da história do Lamegal que passamos a sitar aqui:
"Foi vila e sede de um concelho extinto há já muito tempo. Não teve qualquer foral embora representasse uma pequena unidade concelhia que prevaleceu até às primeiras reformas liberais do século passado. O velho concelho desapareceu, mas o pelourinho, esse, ficou. Antes de ser integrada no concelho de Pinhel, a freguesia de Lamegal ainda fez parte do concelho de Jarmelo.
A freguesia é constituída pelos lugares de Freixinho, Penha Forte, Salgueiral e Lamegal. A sua área é de 2.169 hectares, sendo atravessada pela ribeira de Pega ou do Lamegal, que nasce a oeste de Jarmelo, corre na direcção de nordeste, volta para norte e depois de passar em Ribeira de Carinhos, Lamegal e Lameiras, desagua na margem esquerda da ribeira das Cabras, com cerca de 35 quilómetros de curso. As margens da ribeira, cobertas de luxuriante vegetação, emprestam à freguesia um tom paradisíaco, permitindo ainda que os seus campos produzam centeio, batata e vinho com relativa abundância. Durante a primeira metade deste século, houve aqui uma intensa exploração de minérios, sobretudo estanho e volfrâmio. As potencialidades continuam a existir, pelo menos no caso do estanho, só que a procura deste minério deixou praticamente de se observar. Há vestígios de a freguesia ter sido povoada em tempos, no mínimo, coevos dos romanos. Existe uma bela ponte romana e um grupo considerável de sepulturas cavadas na rocha, talvez de diferentes épocas. As Inquirições de D. Dinis da Beira e Além Douro (fls. 2 v) constatam o seguinte: “Dizem as testemunhas que em todo o julgado de Pinhel não há honra nenhuma (entenda-se sem equívoco), salvo o Lamegal que deu el-rei D. Afonso, pai deste rei, a Pedro Annes, e assim o traz D. Orraca (viúva deste e filha bastarda de D. Afonso III). Esteja como está”. No tempo de D. Dinis foi elaborado o “Catálogo das Igrejas do Reino”, cujas décimas seriam cobradas pelo monarca, por um período de três anos, destinando-se a financiar uma pretensa incursão ao Norte de África, ou a travar uma eventual (nunca se soube a verdade) invasão dos mouros. A Igreja de Santa Maria do Lamegal foi taxada em 40 libras. Pelos finais dos padroados, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção era uma abadia de apresentação do padroado real, tendo o abade uma côngrua de 200.000 réis anuais e o pé de altar. Também Penha Forte foi freguesia até aos fins do século XVIII, sob a invocação de Nossa Senhora das Neves, isto segundo o “Portugal Sacro e Profano” de Jorge Dias de Nisa. Era um curato, sendo o cura apresentado pelo vigário de Gouveias, com 7 mil réis de côngrua e o pé de altar. Antes de pertencer à diocese da Guarda, integrou o extinto bispado de Pinhel, depois de ter feito parte do de Viseu. A mitra da diocese de Pinhel teve muito boas propriedades nos limites da freguesia, como se mostra de velhas escrituras de arrendamento. Em 1900 integrava o arciprestado de Pinhel. Em meados deste século, era a paroquialidade exercida pelo Pe. Joaquim Simões Cerca, que tinha ainda o encargo das paróquias de Atalaia e Carvalhal. Durante a Visita Pastoral do século XVI verificou-se que era abade “desta igreja, Pero Coelho que disse ser apresentado por João Ruiz Pereira Marramaque, e que agora não sabe a quem fica a apresentação ou o direito de apresentar. Rende 120.000 reis, paga de colheita 274 reis”. Do recheio da igreja sobressaíam “Dois cálices que terão ambos 7.000 reis”, um turíbulo, uma caldeira de água benta, umas galhetas e quatro castiçais. As peças dos Fregueses eram constituídas por “uma cruz que tem o pé de latão moirisco e terá 13.000 reis, com manga velha, uma tumba de defuntos com seu pano xamalote roxo, uma Custódia de Pau sobredourada, dois lampadários, uma lanterna, um sacrário bom”. Havia ainda “um Retábulo com a imagem de Nossa Senhora no meio, e nas ilhargas São Martinho e São Tiago”. Em 1727, o Reverendo Diogo de Almeida Carvalhais, abade da igreja paroquial do Lamegal, fez uma Capela da Senhora do Rosário nos limites da freguesia junto ao Safurdão. O parecer do informador foi de que “para uma grande Matriz não lhe falta nada; muito bem forrada de apainelado, boa tribuna, superiores imagens, bons castiçais assim de prata como de ébano, cálice de prata ...”. A escritura foi lavrada a 17 de Setembro de 1727 na Quinta da Devesa, arrabalde da vila do Jarmelo, comarca da Guarda. Este documento consta do Livro Paroquial 56, folhas 326 v e 328 v. De outro livro consta que “os moradores do lugar do Freixinho fizeram naquele lugar uma Capela de S. José por devoção que tinham com o mesmo santo”. A licença para a benção foi concedida em 3 de Janeiro de 1757. Mas a grande devoção deste povo é a Nossa Senhora da Menina e sua ermida, situada junto do Salgueiral e branquejando no meio dos carvalhais. Próximo da capela ergue-se um calvário com três cruzes, em granito, onde, no dia da festa, se juntam as procissões dos devotos. O templo apresenta na frontaria uma inscrição que diz: “ANO 1701 AVE AQUEN”. A imagem de Nossa Senhora da Menina é policromada, bem proporcionada, tem o Menino ao colo, está com os olhos postos no céu, e aos pés, admira-se a imagem de uma menina, que é quem lhe dá o nome."
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Dezembro em grande
Cumprimentos e Beijos
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Bem vindos
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